A criança parece naturalmente favorável à situação de jogo. basta falar em jogar que já observamos um brilho diferente no olhar. O mesmo se aplica à minha sala: eles adoram! Adoram jogar, adoram brincar e envolvem-se por inteiro nesse tipo de atividade.
Utilizo com certa frequência os jogos de alfabetização na minha sala, com diferentes propósitos: algumas vezes com intervenção, outras vezes deixo que alguns grupos brinquem livremente, construam novas regras, explorem livremente o material.
Parece-me que alguns alunos, após a vivência com jogos, demonstram realmente ampliar seu conhecimento sobre o sistema de escrita. Ao propor uma atividade mais sistematizada após o trabalho com jogos pude verificar tal fato: a impressão que tenho é que a criança mostra um desempenho melhor ou até mesmo avançam em suas hipóteses sobre a escrita, nas atividades propostas após o jogo.
Ao criar situações com os jogos na sala de aula, observei que os grupos que apresentam menos autonomia em relação à leitura e escrita, demonstram o mesmo comportamento na hora de escolher os jogos: preferem um mediador para escolher um jogo, ensinar a jogar e acompanhar as relações no grupo. Ao explorarem livremente a caixa, brincam com as peças, sem tentar atribuir a função específica que cabe ao jogo.
Ao contrário, os grupos que demonstram mais autonomia em relação à escrita: escolhem os próprios jogos, retomam as regras ou criam regras novas. Envolvem-se na situação de jogo com maior autonomia.
Entendo o trabalho com jogos como uma estratégia rica em temos de produção de conhecimento, uma vez que, nesses momentos, as crianças vão além da competitividade e trocam conhecimentos sobre leitura e escrita, favorecendo aqueles que estão em fases mais iniciais da alfabetização. Nessa interação, atingem o propósito central dos jogos que compõem a caixa: refletir sobre o sistema de escrita, indo além nesse processo e de socializando hipóteses e conhecimentos consolidados.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
A moça tecelã
Ouvimos a leitura, em de "A moça tecelã", de Marina Colasanti
Lindo livro, tocante, ricamente ilustrado, texto altamente reflexivo. A personagem, através dos fios e do tear expressa seus desejos e utiliza seus trabalhos para ir além do seu pequeno mundo, rumo aos seus grandes sonho... Leitura deleite para as professoras, livro ilustrado para crianças crescidas. Aliás, as páginas desse livro são tão encantadoras que merecem uma imagem no blog....
Prosseguimos a discussão sobre níveis de escrita e fizemos uma conversa/analise de atividades acerca da adequação das mesmas para cada nível de aquisição da escrita. Ok, algumas vezes queimamos atividades (lindas e fofas) achando que há uma intenção pedagógica que na verdade não há (ou como diriam os adolescentes no face: SQN - só que não)
Lindo livro, tocante, ricamente ilustrado, texto altamente reflexivo. A personagem, através dos fios e do tear expressa seus desejos e utiliza seus trabalhos para ir além do seu pequeno mundo, rumo aos seus grandes sonho... Leitura deleite para as professoras, livro ilustrado para crianças crescidas. Aliás, as páginas desse livro são tão encantadoras que merecem uma imagem no blog....
Prosseguimos a discussão sobre níveis de escrita e fizemos uma conversa/analise de atividades acerca da adequação das mesmas para cada nível de aquisição da escrita. Ok, algumas vezes queimamos atividades (lindas e fofas) achando que há uma intenção pedagógica que na verdade não há (ou como diriam os adolescentes no face: SQN - só que não)
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