terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Reflexão final



Percorremos uma jornada de dois semestres de estudos, reflexões, produções. 
Refletimos sobre os agrupamentos e sobre o trabalho com gêneros literários em sala de aula.
Discutimos sobre a importância dos jogos e do brincar. Aprendemos muito sobre planejamento do trabalho e sobre avaliação.
Conversamos sobre a necessidade de trabalhar a linguagem oral em sala e , pessoalmente, percebi o quanto meu conceito de trabalho com a oralidade estava equivocado. Para mim, o trabalho com oralidade resumia-se em leitura em voz alta ou roda da novidade. Como não percebi antes, que a linguagem oral, fundamental no cotidiano de qualquer sociedade precisa ser trabalhada em atividades sistematizadas e com o objetivo de desenvolver habilidades específicas???
Estudamos muito sobre projetos didáticos, sequências de atividades. Elaboramos nosso próprio projeto e vimos que é uma estratégia muito viável. Retomamos e aprofundamos nossas reflexões sobre as fases de aquisição da escrita, exercitamos a análise e escolha da melhor atividade para cada uma das fases dos alunos com o objetivo de auxiliá-lo em seu processo de alfabetização.
Ah! Claro!!! Depois que o aluno compreendeu o sistema alfabético: o que fazer, não é mesmo??? Os desafios continuam...Para isso, vimos maneiras de trabalhar ortografia e tantos outros temas delicados  referentes à educação.
Durante todo o curso brincamos dizendo que o nosso grupo era "o melhor grupo" de formação. E de fato foi.
Recebemos formação consistente e visivelmente percebemos nosso crescimento enquanto profissionais.
Como profissional, finalizei o ano com mais ousadia, contemplando mais o processo de desenvolvimento dos meus alunos, ou melhor, os 20 processos diferentes de desenvolvimento de cada aluno. Vejo-me menos ansiosa em relação aos conteúdos e mais segura em relação à mediação desses processos. Nesse ano, aprendi com o grupo de alunos e para o grupo. 
Percebemos nosso crescimento enquanto grupo de trabalho: as últimas trocas de experiências em grupo, cheias de calor, de espírito colaborativo nada se parecem com as primeiras, frias, distantes, que tinham apenas um vínculo frágil de cumprir uma tarefa proposta. 
E o nossos bonequinhos, nus e inexpressivos do primeiro encontro, retornaram ao último dia com suas vestimentas (algumas cheias de glamour), com suas marcas, com suas cicatrizes. Alguns deles cresceram fisicamente, como nós crescemos também.
O meu boneco, refletindo minha trajetória, ganhou expressão e ferramentas.
Na carreira docente, quanto mais ferramentas melhor. Trabalhamos tentando melhorar a vida enquanto ela acontece. Nosso foco de trabalho não é estático, nem constante, nem previsível. Um professor pode se queixar de vários aspectos do seu trabalho, mas jamais poderá reclamar da rotina. Um dia NUNCA é igual ao outro. Nesse contexto, o conhecimento é o nosso norte e o nosso ponto de segurança, dentro dessa loucura apaixonante que é o exercício da docência.




Ortografia

Encontro marcado pela presença de Elisabeth Pimentel ajudando -nos nas reflexões sobre ortografia. Pessoalmente vejo como o grande desafio da alfabetização - criar situações de reflexão sobre a ortografia, auxiliar o aluno a evoluir para uma escrita condizente com os padrões da Língua Portuguesa. Analisamos alguns materiais didáticos que trazem atividades que favorecem a reflexão sobre ortografia: Construindo a Escrita, Editora Ática e material didático do Programa Ler e Escrever, da Secretaria Estadual de Educação SP. Todos os volumes do Ler e Escrever estão disponíveis do Site do Programa para download.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Projeto Didático

Fechamos  as discussões do ano com a elaboração do nosso produto final: um projeto didático direcionado ao terceiro ano, sobre animais vertebrados. Eis nosso "filhotinho", feito em parceria com a queridíssima professora Regina Faveri:
Projeto Didático Terceiro Ano - Animais Vertebrados
Para chegar a esse produto final tivemos discussões sobre o conceito de projeto e também  lemos relatos de experiências de professoras que trabalharam com projetos em suas salas de aula. Mais sobre experiências com  projetos, clique aqui.
Os projetos são uma ótima ferramenta para a discussão de temas transversais na escola. Esses temas são eixos geradores de discussões no ambiente escolar e podem ser abordados no contexto dos diversos componentes curriculares. O professor e pesquisador Ulisses F. Araújo aborda melhor o tema no livro: Temas Transversais e a Estratégia de Projetos, Editora Moderna.


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Puro deleite...


Continuamos nossas discussões sobre gêneros textuais e vimos videos voltados para o desenvolvimento da oralidade. 
Ampliação de conceito =D : a oralidade vai muito, muito além das clássicas "rodas da conversa" e "apresentação de seminários". Pessoalmente, descobri hoje a importância de um elemento que confesso não atribuir até hoje a merecida consideração no cotidiano da sala de aula....
No entanto, especialmente nesse encontro, de 4 de setembro, a grande marca pessoal foi a leitura deleite!!! 
Sabem por quê???? Porque foi a MINHA escolha de leitura!!! Escolhida com todo amor e carinho para iniciar o encontro desse dia.
E veja só a coincidência: Patrícia iniciou o trabalho no grupo deixando-nos uma carta. Pura sintonia, hein gente!!! Escolhi dois textos do mesmo gênero, retirados de uma obra da maravilhosa Clarice Lispector
Só para mulheres: um compilado de textos  escritos em forma de cartas direcionadas ao público feminino da década de 1960. Alguns textos divertidos, outros um pouco reflexivos, delicinha de leitura.O grupo parece ter gostado bastante.Tive a preocupação de escolher textos que realmente atendessem à função de "deleite". Nada que possa ser utilizado em sala de aula, ou que dê margem para a discussão de algum tema com o grupo de alunos. Nada disso: deleite! simplesmente isso.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Era uma vez...REFLEXÃO SOBRE PRODUÇÃO DE TEXTO NA SALA DE AULA




Frequência: 1 a 2 vezes na semana.

Variações da atividade: produção com roteiro, reescrita, produção individual, coletiva, em duplas

Relato da última aula de produção de texto:
Minha ultima aula de produção de texto faz parte da finalização de um projetinho do segundo trimestre. Os gêneros escolhidos para o segundo trimestre foram receita e conto. Este último foi trabalhado no segundo semestre, após o recesso.  O produto final  foi a construção de um livro de contos escritos e ilustrados pelos alunos. Amei a ideia do livro de pano sobre a história de Campinas....acho que vou roubar pra minha sala usar o mesmo material para o livro de contos...;) Já joguei a ideia para a sala e, como sempre, eles amaram e já queriam começar no mesmo dia.
Bem, após lermos vários contos,alguns em duas versões diferentes,  após assistirmos filmes de contos, após várias interferências minhas nas leituras chamando atenção para alguns elementos importantes desse gênero, tais como: presença do narrador com escrita em terceira pessoa, presença e diálogo entre as personagens, descrição do ambiente, situação de conflito, desfecho, nos organizamos para escrever.
A primeira atividade escrita foi simplesmente apresentação do produto final para o grupo, que  recebeu com entusiasmo, pois estavam adorando as leituras dos contos de fadas. Fizemos, no mesmo dia a escolha, em duplas, dos contos que fariam parte do livro. Nesse dia também as duplas fizeram um levantamento de informações sobre o conto escolhido: escreveram o que sabiam sobre as histórias, quais as personagens e suas características. Esse momento foi em dupla e a sala toda realizou- a ao mesmo tempo, sem muitas interferências minhas.
Num segundo momento, já em grupos, cada dupla releu o conto escolhido para colher mais informações para sua reescrita. Nessa fase, minha intervenção foi no sentido de auxiliar na estruturação do texto. Combinei com o grupo que no primeiro parágrafo as personagens deveriam ser apresentadas, contando tudo  o que sabiam sobre elas. Adotei essa estratégia porque, ao fazer o primeiro levantamento de ideias, obversei vários textos iniciando assim: “Era uma vez a Cinderela....” ou” era uma vez o João e a Maria....” Achei importante destacar que o nome era uma característica da personagem, mas que haviam outras características importantes que deveriam ser apresentadas.
Combinei com eles que usariam um ou dois parágrafos para “contar” a história, ou seja, desenvolver toda a situação de conflito e que, no último parágrafo, fariam o fechamento.
Agora estamos na fase de ilustração do texto e preparação para a construção do livro . Tenho alguns grupos que ainda estão finalizando a 2ª escrita, com correção ortográfica e de pontuação.
Sobre as correções: realizei uma primeira correção “em tempo real” ao auxiliar na estrutura do texto. Recolhi as produções pra corrigir pontuação, ortografia e segmentação. Detive-me a esses três elementos para não estender demais esse trabalho, pois já estamos iniciando algumas leituras de relatos pessoais (dos quais eles estão gostando bastante dos diários) e preciso iniciar as produções desse tipo de texto, mas antes tenho que finalizar o tal livro. No grupo quatro precisei assumir uma postura quase que de “escriba” em alguns momentos. Eles ainda são bastante inseguros para produzir textos. Alguns apresentam dificuldades até mesmo para estruturar frases sobre o que desejam escrever.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Jogos de alfabetização

A criança parece naturalmente favorável à situação de jogo. basta falar em jogar que já observamos um brilho diferente no olhar. O mesmo se aplica à minha sala: eles adoram! Adoram jogar, adoram brincar e envolvem-se por inteiro nesse tipo de atividade.

Utilizo com certa frequência os jogos de alfabetização na minha sala, com diferentes propósitos: algumas vezes com intervenção, outras vezes deixo que alguns grupos brinquem livremente, construam novas regras, explorem livremente o material.

Parece-me que alguns alunos, após a vivência com jogos, demonstram realmente ampliar seu conhecimento sobre o sistema de escrita. Ao propor uma atividade mais sistematizada após o trabalho com jogos pude verificar tal fato: a impressão que tenho é que a criança mostra um desempenho melhor ou até mesmo avançam em suas hipóteses sobre a escrita, nas atividades propostas após o jogo.

Ao criar situações com os jogos na sala de aula, observei que os grupos que apresentam menos autonomia em relação à leitura e escrita, demonstram o mesmo comportamento na hora de escolher os jogos: preferem um mediador para  escolher um jogo, ensinar a jogar e acompanhar  as relações no grupo. Ao explorarem livremente a caixa, brincam com as peças,  sem tentar atribuir a função específica que cabe ao jogo.

 Ao contrário, os grupos que demonstram mais autonomia em relação à escrita: escolhem os próprios jogos, retomam as regras ou criam regras novas. Envolvem-se na situação de jogo com maior autonomia.

Entendo o trabalho com jogos como uma estratégia  rica em temos de produção de conhecimento, uma vez que, nesses momentos, as crianças vão além da competitividade e trocam conhecimentos sobre leitura e escrita, favorecendo aqueles que estão em fases mais iniciais da alfabetização. Nessa interação, atingem o propósito central dos jogos que compõem a caixa: refletir sobre o sistema de escrita, indo além nesse processo e  de socializando hipóteses e conhecimentos consolidados.




quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A moça tecelã

 Ouvimos a leitura, em  de "A moça tecelã", de Marina Colasanti
Lindo livro, tocante, ricamente ilustrado, texto altamente reflexivo. A personagem, através dos fios e do tear expressa seus desejos e utiliza seus trabalhos para ir além do seu pequeno mundo, rumo aos seus grandes sonho... Leitura deleite para as professoras, livro ilustrado para crianças crescidas. Aliás, as páginas desse livro são tão encantadoras que merecem uma imagem no blog....

Prosseguimos a discussão sobre níveis de escrita e fizemos uma conversa/analise de atividades acerca da adequação das mesmas para cada nível de aquisição da escrita. Ok, algumas vezes queimamos atividades (lindas e fofas) achando que há uma intenção pedagógica que na verdade não há (ou como diriam os adolescentes no face: SQN - só que não)



quarta-feira, 31 de julho de 2013

reencontro, níveis de escrita e Tonucci

No nosso retorno, retomamos e demos continuidade às discussões sobre as características principais dos níveis de apropriação do sistema alfabético de escrita. A análise de atividades voltadas para cada fase pela qual a criança passa durante o processo de alfabetização foi muito produtiva, com um barulho característico de quem está produzindo conhecimento: todos necessitando falar e exprimir suas opiniões sobre as atividades, num grande desrespeito às normas de convivência em grupo (tá bom, vai, tava uma baguncinha!!!)  =D
Ao discutirmos práticas que denunciam concepções acerca da educação, nossa formadora e uma colega do grupo fizeram referência às ilustrações de Francesco Tonucci, especialmente sobre sua obra intitulada "Com olhos de criança". Conheci esse livro e me encantei à primeira vista na época de graduação, quando tinha tempo de permanecer por horas dentro da biblioteca da faculdade (ô saudade de quando eu tinha tempo pra tantas outras coisas...). Cada uma das ilustrações tem o poder de desencadear inúmeras discussões sobre o sistema escolar, relações professor e aluno, visão social da infância  e inúmeras outras temáticas.
Como em nossos encontros as discussões inevitavelmente passeiam pelo processo avaliativo, relembro aqui uma charge do autor que citei acima a respeito dessa temática. Qualquer semelhança seria mera coincidência??? rs

Abaixo, mais algumas imagens para apreciação:






quinta-feira, 27 de junho de 2013

Níveis de escrita

Grande indicação de leitura que circulou no encontro presencial , ótima coleção para relembrar característica de cada um dos níveis de de aquisição da escrita, trazendo sugestões de atividades adequadas a cada uma das fases. Adorei *.*



Plano de Aula Semanal

Pena...perdi o encontro presencial que discutiu os planos de aula semanais. Ainda assim, gostaria de compartilhar o modo como organizo minha semana com o 3ºB.

24a2806
2ª feira
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira - RFE
ARTE dobra
P4 – REESCRITA RECEITA
M3
REGIOES PLANAS
 C: ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
P1 – LEITURA RECREIO
ARTE
P4
M3

PASSEIO JEM
HINO
P2

P3 folha erros ortográficos



JOGOS MATEMÁTICOS – registro de loto aritmetica e juntando 15
H/G dia a dia na escola discussão com LD
M2 PROBLEMAS ENVOLVENDO SUBTRAÇÕES COM RESERVA
ED. FÍSICA
M: Construção de tabelas (livro de matemática – do professor)
ASSEMBLEIA/AUTOAVALIAÇÃO

FILME
PROJETO BICHOS –
PROJETO MÚSICA
ED. FÍSICA



PROJETO BRINQUEDOS
ED. FISICA
--------------------------------------
CASA: TERMINAR ERROS ORTOGRAFICOS
CASA: recortar e colar no caderno 5 palavras com x
CASA: LD MATEM. P 100 (1 A 6)
CASA: -----
CASA: PASTA DE LEITURA/CADERNO DE CURIOSIDADES (RECREIO)
M1: NÚMEROS
M2: OPERAÇÕES/ PROBLEMAS/ CALCULO MENTAL
M3: GRANDEZAS E MEDIDAS/ESPAÇO E FORMA
M4: TRATAMENTO DE INFORMAÇÕES
P1: LEITURA DO ALUNO (+ aulas de h, g, c)
P2: COMUNICAÇÃO ORAL/INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
P3 (O/G): ORTOGRAFIA/GRAMÁTICA

P4: PRODUÇÃO DE TEXTO/REFLEX SOBRE SISTEMA DE ESCRITA

Reflexão sobre avaliação - 2º Trabalho pessoal

Nesse momento da nossa trajetória de estudos, a primeira palavra que me vem em mente ao pensar sobre avaliação é processo, diferentemente de nossa primeira discussão sobre o  tema quando escolhi a palavra identificar para escrever na perna do meu bonequinho.
Mais do que identificar conquistas, o processo avaliativo caracteriza-se por um constante movimento de avanço e retomada de conceitos e de construção de habilidades.
Minha vida escolar foi preenchida por inúmeros instrumentos tradicionais de avaliação, como provas seminários, trabalhos e, enquanto aluna, conseguia perceber que serviam claramente para tirar nota, passar de ano e mostrar o quanto dominava-se esse ou aquele conteúdo.  Admito que tenho medo que meus alunos também pensem dessa maneira sobre os instrumentos de avaliação que utilizo e tento, através de uma prática que deseja atribuir consciência e sentimento de pertencimento ao processo educativo, fazer com que esse grupo tenha uma experiência diferente (e espero que melhor) da que eu tive.
Na universidade,   pude ter contato com leituras e discussões que apresentavam um outro sentido e função para o conceito de avaliação. No entanto a conotação de medidor já estava suficientemente enraizada para que eu continuasse a me sentir em teste também durante minha trajetória acadêmica.
Confesso que, só mesmo no exercício da docência é que passei a identificar a avaliação  como algo muito mais significativo e contínuo. Pude perceber, no dia a dia da sala de aula, que o desempenho nas provas e atividades avaliativas, por exemplo, podem mascarar o que de fato o aluno construiu em termos de aquisição de conhecimento e construção de habilidades. Nesse momento, as leituras prévias da época de faculdade começavam a deixar de ser um visão diferenciada (e até mesmo utópica) sobre avaliação e foram, aos poucos ganhando sentido.
Por certo tempo entendi toda e qualquer produção do aluno como ferramenta diagnóstica que direcionava a reorganização do trabalho e trabalhei assim. No entanto, o aspecto mais importante da avaliação está no processo e não no instrumento. Ter clareza do processo de reorganização do trabalho em função da resposta do aluno, dos movimentos de retomada e aprofundamento de conceitos e a consequente reavaliação e replanejamento da prática garantem uma atividade docente cada vez mais personalizada em relação às demandas de cada aprendiz. O olhar para a sala de aula passa de: "O que vou trabalhar com a classe?" para "O que ou como vou trabalhar com esse aluno?" Caracteriza, ao meu ver, imenso desafio, uma vez que estamos mergulhados na relação com o aluno e inevitavelmente imprimimos uma série de impressões pessoais e nada profissionais a respeito de cada um deles.
Complementando essa reflexão, o que dizer da duplicidade do processo avaliativo? Sobre o aluno que também avalia, à sua maneira, as posturas docentes, o trabalho pedagógico como um todo, o desenvolvimento de atividades? Penso que, partindo desse contexto, cabe a nós auxiliá-los nesse exercício de avaliação do processo, permitindo e criando situações para que o aluno se posicione diante dele, seja nos momentos de autoavaliação ou de reflexão sobre o trabalho docente, de maneira que possam expressar suas impressões sobre atividades, conteúdos abordados, ações docentes e que se posicionem diante da prática de ensino que vivenciam e da qual fazem parte. Devo ressaltar aqui que, o exercício de avaliação do trabalho realizada pelo aluno vai compor uma outra esfera avaliativa, que é a autoavaliação docente.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Grupos de Saberes

Ok...sei que esse pobre blog está carente de alimentação...muitas ideias, pouquíssimo tempo para concretiza-las ou mesmo para cumprir tarefas. Abaixo, a descrição dos grupos de saberes para o 1o trimestre dos 3os anos/2013, elaborados em parceria com a queridíssima Rê.

Grupos de Saberes


Grupo 1
Língua portuguesa

Análise Linguística:
O aluno domina o sistema alfabético de escrita, mostrando preocupação quanto à grafia das palavras e apropriando-se de algumas convenções ortográficas.

Oralidade:
De um modo geral, o aluno resgata textos e temas discutidos anteriormente, mostrando um bom desenvolvimento da oralidade. Relata acontecimentos de acordo com a sequência temporal, formula e responde perguntas pertinentes aos assuntos discutidos e emite opiniões sobre os temas estudados.
Reconta informações e histórias lidas e aprecia textos de gêneros variados.

Leitura:
Em relação ao comportamento leitor, o aluno lê com autonomia os textos dos gêneros trabalhados, compreende textos lidos por ele ou por outras pessoas e antecipa sentidos relativos aos textos apresentados, reconhecendo sua finalidade.
O aluno também é capaz de localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros e estabelece relações entre os textos lidos e os temas trabalhados em sala de aula.
Realiza interpretação oral e escrita dos textos trabalhados em sala.

Produção de Textos:
Planeja a escrita de textos e elabora roteiro de produção, com auxílio do professor.
Produz textos dos gêneros trabalhados no trimestre.
Produz texto em parágrafo único.
Começa a se preocupar com sinais de pontuação, usando-os de maneira não convencional.
Revisa e reescreve textos.

Matemática
O aluno realiza contagens, agrupamentos e trocas com foco no Sistema de Numeração Decimal. Lê, escreve, compara e ordena os números demonstrando que compreende a regularidade do sistema numérico.
Resolve situações problema utilizando os algoritmos da adição e subtração, decomposição ou estratégias pessoais. Conhece o fundamento da multiplicação.
Apresenta noção de medidas de tempo, incluindo contagem de dias, semanas e meses.
Apresenta conhecimento inicial a respeito de notas e moedas do sistema monetário brasileiro.
Lê e compreende elabora tabelas simples.

História

Reconhece-se como sujeito em seu grupo de convívio e nas relações com outros grupos, desenvolvendo uma postura de cidadania.
Analisa documentos históricos relacionando-os com acontecimentos ao longo do tempo.
Reconhece permanências, semelhanças, diferenças e transformações sociais, econômicas e culturais no cotidiano.

Geografia

Identifica e analisa as ações humanas em diferentes espaços, tempos e reconhece suas transformações.
Utiliza recursos visuais (desenho, foto, mapa, planta) como instrumento de análise de diferentes espaços.
Analisa a natureza do ambiente onde vive e compara com outros espaços.


Ciências

Compreende a constituição corporal dos animais vertebrados e os diferencia dos animais invertebrados.
Nomeia as principais classes de vertebrados e alguns invertebrados, reconhecendo suas características essenciais.
Compreende a importância da preservação das espécies para o equilíbrio ambiental.


Grupo 2

Língua portuguesa

Análise Linguística:
O aluno domina o sistema alfabético de escrita, mas demonstra pouca preocupação quanto à grafia convencional das palavras.

Oralidade:
O aluno resgata textos e temas discutidos anteriormente, mostrando um bom desenvolvimento da oralidade. Relata acontecimentos, responde perguntas pertinentes aos assuntos discutidos e emite opiniões sobre os temas estudados.
Reconta informações e histórias lidas e aprecia textos de gêneros variados.

Leitura:
Em relação ao comportamento leitor, o aluno lê os textos dos gêneros trabalhados, necessitando de ajuda em palavras com sílabas complexas. Necessita de mediação da professora ou dos colegas para interpretar alguns textos lidos por ele. Compreende textos lidos por outras pessoas e antecipa sentidos.
O aluno é capaz de localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros e estabelece relações entre os textos lidos e os temas trabalhados em sala de aula.

Produção de Textos:
Elabora roteiro de produção, com auxílio do professor.
Produz textos dos gêneros trabalhados no trimestre.
Produz texto em parágrafo único.
Revisa e reescreve textos.

Matemática

O aluno realiza contagens, agrupamentos e trocas com foco no Sistema de Numeração Decimal. Lê, escreve, compara e ordena os números demonstrando que compreende a regularidade do sistema numérico.
Resolve situações problema utilizando os algoritmos da adição e subtração, decomposição ou estratégias pessoais. Conhece o fundamento da multiplicação.
Apresenta noção de medidas de tempo, incluindo contagem de dias, semanas e meses.
Apresenta conhecimento inicial a respeito de notas e moedas do sistema monetário brasileiro.
Lê, compreende e elabora tabelas simples.

História

Reconhece-se como sujeito em seu grupo de convívio e nas relações com outros grupos, desenvolvendo uma postura de cidadania.
Analisa documentos históricos relacionando-os com acontecimentos ao longo do tempo.
Reconhece permanências, semelhanças, diferenças e transformações sociais, econômicas e culturais no cotidiano.

Geografia

Identifica e analisa as ações humanas em diferentes espaços, tempos e reconhece suas transformações.
Utiliza recursos visuais (desenho, foto, mapa, planta) como instrumento de análise de diferentes espaços.
Analisa a natureza do ambiente onde vive e compara com outros espaços.

Ciências


Compreende a constituição corporal dos animais vertebrados e os diferencia dos animais invertebrados.
Nomeia as principais classes de vertebrados e alguns invertebrados, reconhecendo suas características essenciais.
Compreende a importância da preservação das espécies para o equilíbrio ambiental.

Grupo 3
Língua portuguesa

Análise Linguística:
O aluno domina o sistema alfabético de escrita, mas realiza muitas trocas de fonemas e não mostra preocupação quanto à grafia convencional das palavras.

Oralidade:
O aluno resgata temas discutidos anteriormente. Relata acontecimentos cotidianos e responde perguntas pertinentes aos assuntos discutidos.
Reconta informações e histórias lidas, a partir da mediação do professor.
Aprecia textos de gêneros variados.

Leitura:
Em relação ao comportamento leitor, o aluno lê com ajuda os textos dos gêneros trabalhados, compreende textos lidos por outras pessoas.
É capaz de localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros, com ajuda do professor ou dos colegas. Estabelece relações entre os textos lidos e os temas trabalhados em sala de aula nas discussões coletivas.
Realiza interpretação oral e escrita dos textos trabalhados em sala.

Produção de Textos:
Produz frases sobre temas trabalhados no trimestre apresentando omissões ou trocas de letras. Demonstra pouca preocupação com aspecto ortográfico.
Produz texto em parágrafo único, desde que com ajuda.
Revisa e reescreve textos, a partir da mediação do professor.

Matemática

O aluno realiza contagens, agrupamentos e trocas com foco no Sistema de Numeração Decimal. Lê, escreve, compara e ordena os números demonstrando que compreende a regularidade do sistema numérico.
Resolve situações problema utilizando estratégias pessoais. Apresenta noção de medidas de tempo, como contagem de dias.
Lê e compreende tabelas simples.

História

Reconhece-se como sujeito em seu grupo de convívio.
Analisa documentos históricos relacionando-os com acontecimentos ao longo do tempo.
Reconhece permanências, semelhanças, diferenças e transformações sociais, econômicas e culturais no cotidiano.

Geografia

Identifica e analisa as ações humanas em diferentes espaços, tempos e reconhece suas transformações, a partir da mediação do professor.
Necessita de recursos visuais (desenho, foto, mapa, planta) como instrumento de análise de diferentes espaços.
Analisa a natureza do ambiente onde vive e compara com outros espaços.


Ciências

Compreende a constituição corporal dos animais vertebrados e os diferencia dos animais invertebrados.
Nomeia as principais classes de vertebrados e alguns invertebrados, reconhecendo suas características essenciais.

Grupo 4

Língua portuguesa

Análise Linguística:
O aluno está em fase que construção da base alfabética e solicita ajuda do professor e dos colegas para ler e produzir palavras.

Oralidade:
O aluno resgata textos e temas discutidos anteriormente, a partir de questionamentos do professor. Relata acontecimentos e responde perguntas pertinentes aos assuntos discutidos.
Reconta, de maneira resumida, informações ou histórias lidas e aprecia textos de gêneros variados.


Leitura:
O aluno reconhece palavras estáveis e consegue ler palavras com sílabas simples com auxílio do professor ou dos colegas. Compreende textos lidos por outras pessoas.
Realiza interpretação oral de alguns textos trabalhados em sala, a partir das intervenções do professor.

Produção de Textos:
Produz palavras relacionadas aos temas trabalhados (desde obtenha ajuda).

Matemática

O aluno realiza contagens (até 15 ou 20). Lê e escreve números demonstrando que compreende a regularidade do sistema numérico.
Resolve situações problema utilizando estratégias pessoais (desde que obtenha ajuda). Apresenta noção de medidas de tempo, como contagem de dias.
Compreende tabelas simples, a partir da mediação do professor.

História

Reconhece-se como sujeito em seu grupo de convívio.
Reconhece permanências, semelhanças, diferenças e transformações sociais, econômicas e culturais no cotidiano.

Geografia


Identifica algumas ações humanas em diferentes espaços e tempos, com a ajuda do professor.
Necessita de recursos visuais (desenho, foto, mapa, planta) como instrumento de análise de diferentes espaços.

Ciências

Compreende a constituição corporal dos animais vertebrados e os diferencia dos animais invertebrados.
Nomeia as principais classes de vertebrados e alguns invertebrados, reconhecendo suas características essenciais.


quarta-feira, 22 de maio de 2013

1º Trabalho Pessoal...


Com base nas discussões até o momento sobre currículo e alfabetização, aponto os seguintes itens:

UMA DÚVIDA:
Considerando a diversidade da sala de aula e o amplo contexto extra escolar que cada aluno carrega consigo, com elementos facilitadores e dificultadores no processo de compreensão da língua.  Sabendo ainda que questões de ordem social refletem diretamente nesse processo de aprendizagem, deixo a dúvida: Como podemos garantir um tempo limite de alfabetização aos 8 anos como direito da criança, uma vez que as ações que viabilizam tal direito são unicamente focadas no papel do professor. Será esse profissional o único responsável pelos baixos índices de alfabetização, ou pela alfabetização tardia em nosso país?

UMA REFLEXÃO:
Proposta do trabalho em ciclo como estratégia favorável ao atendimento de necessidades específicas dos alunos. Ao contrário da organização em séries, o ciclo possibilita uma organização mais flexível do trabalho, favorecendo o respeito ao tempo que cada estudante necessita para consolidar o aprendizado.

UM APRENDIZADO:
Conceito de currículo como construção coletiva baseada na pratica diária do professor e pautado num conjunto de intenções educativas que visam sistematizar e consolidar o aprendizado dos alunos.

Instrumentos de Avaliação

Ilustrações de Mauritz C. Escher,  para desencadear a discussão sobre a subjetividade do processo de avaliação, seus instrumentos e sujeitos. Uma aula densa, permeada por diversas discussões.

No nosso bonequinho registramos uma palavra que nos remetesse ao conceito de avaliação. A minha palavra foi: IDENTIFICAR. Mais uma vez reafirmo a intenção de digitalizar meu bonequinho.


lembranças da alfabetização...

Socializamos nossas lembranças sobre a fase de alfabetização e as registramos no nosso bonequinho. Desenhei no meu uma maleta de ferramentas, pois para mim a alfabetização representa exatamente isso: o instrumental inicial no constante processo de busca pelo conhecimento. Fica aqui minha promessa de digitalizar meu bonequinho para uma postagem futura...
 Minha alfabetização não foi com a tradicional cartilha, mas o material que utilizei foi igualmente marcante. Utilizávamos "cadernos de atividades" com textos que contavam a história de uma família (Papai, Mamãe, Celina, Zezinho, Sultão, o cachorro, Mimi, o gatinho e Pituxinha, a bonequinha de Celina). Me lembro que adorava aquele material, e adorava os textinhos daquela família, que nada tinham a ver com famílias silábicas. Esse era o material do pré, com o qual fui alfabetizada. Na primeira série, tínhamos livro didático e uma coleção de 5 livros de histórias, que também foram marcantes, entre eles: "O caracol e a plantinha" e "Os dois anjos da guarda de Luísa".


quinta-feira, 25 de abril de 2013

"Ações definem Concepções"

Essa foi a frase de impacto do encontro de ontem, ao meu ver...discursos maravilhosos caem por terra diante de ações trágicas e excludentes....